Da Mesada ao Salário - parte 2


4.  "Procure conhecer o estado . . . dos seus Brinquedos" 

Qual o pai ou a mãe que não ficou irritado com uma casa que parece um campo de batalha?  LEGOS, bonecas, livros, meias, bolas de tênis, camisas,  e CDs espalhados pela casa como evidências de um ataque terrorista infantil.  Além da desconsideração que representa, principalmente pela mamãe, estabelece hábitos de descuido que podem ser muito prejudiciais mais tarde.  A boa mordomia começa na infância, primeiro pelo exemplo e depois pelo ensino dos pais.




Escrevendo num contexto agrícola, o autor em Provérbios alertou seu povo: Procura conhecer o estado das tuas ovelhas, e cuida dos teus rebanhos, porque as riquezas não duram para sempre . . .( Pv 27:23,24) 

Não queremos que nossos filhos sejam materialistas, egoístas que nunca emprestam nada para ninguém.  Mas a boa mordomia exige que reconheçam que os bens não duram para sempre.  São empréstimos do Senhor, que precisam ser cuidados e administrados fielmente.

Encontramos uma maneira para nossos filhos reconhecerem o valor dos seus pertences, valorizarem a "preciosidade"  dos outros membros da família, e aprenderem uma boa mordomia.  Montamos uma "caixa de sobras" enquanto as crianças ainda eram pequenas.  No final do dia, passamos pela casa, depositando na caixa tudo que achamos fora do seu devido lugar.  Tudo que ficava na caixa passava a pertencer a nós, até que seu dono contribuísse 15 minutos de trabalho em casa.  (A criança não tinha a opção de NÃO trabalhar-havia um limite de tempo para "resgatar" seus pertences da "caixa de sobras".)  Foi impressionante como aprenderam rapidamente princípios de mordomia.  Depois de pouco tempo não precisávamos mais usar a caixa. 

5.  Quem é negligente  . . .  é irmão do desperdiçador. . . e pagará a conta de luz!
 
Perder peso e equilibrar o orçamento familiar têm algo em comum-há somente duas maneiras de atingir o alvo.  No caso do regime, precisa acelerar a "queima" de calorias, e diminuir as entradas.  Mas para as finanças familiares, a fórmula é o oposto: temos que aumentar as entradas e diminuir os gastos.   

Provérbios também nos ensina pelo menos uma maneira de diminuir os gastos: Quem é negligente na sua obra já é irmão do desperdiçador . . . (Pv 18:9).  O desperdício é ladrão invisível em casa.  Rouba de muitas formas, e a família sábia faz tudo possível para detectar seus furtos:  Não enchemos o prato com mais do que podemos comer; insistimos em trabalhos bem-feitos, e não "de qualquer jeito"; disciplinamos o tempo no telefone, no chuveiro, na Internet.  O "apagão" nos ensinou muitas lições de como realmente poderíamos melhorar como cidadãos e mordomos dos recursos naturais que Deus concedeu a todos nós.  O fim do "apagão" não deve significar que apagamos nossa boa mordomia. 

Os pais podem ajudar os filhos a valorizarem esses recursos através de incentivos ou, se necessário, com pequenas multas por descuido.  Economias (por exemplo, na conta de luz) podem ser revertidas para uma conta especial-uma sorvetada ou passeio familiar especial.  Desperdício (por exemplo, uma criança sempre deixa a luz do seu quarto acesa) pode levar a uma multa de 25 centavos por ocorrência.  Se seu filho não se prepara durante a semana pela aula de piano (ou dança, karaté, ou inglês) então ele pode pagar a próxima lição.  Assim as crianças aprendem rapidamente (mais rápido que os pais!) a valorizarem e não desperdiçarem essas oportunidades e privilégios que Deus lhes deu. 

Conclusão

Como pais, não queremos transmitir valores materialistas, ser "pão-duro", muito menos criar um ambiente tenso em casa.  O alvo principal é preparar nossos filhos para o mundo real, e uma vida financeira disiplinada e responsável.  Quem colherá os benefícios no futuro somos nós,  os pais, pois um dia nossos filhos saberão fazer uma boa economia quando escolhem nosso asilo!

Fonte:  Pr. David J. Merkh

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